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Parte da série Tarot de Thoth.

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Verso de uma carta do Deck do Thoth Tarot

O Tarot de Thoth, também chamado de Livro de Thoth, é uma baralho de 78 cartas de tarot projetadas por Aleister Crowley e ilustradas por Lady Frieda Harris que embarcou com ele nessa tarefa. O projeto começou em 1938 e só foi terminado cinco anos mais tarde em 1943, embora ele não tenha sido publicado até 1969 pela O.T.O. através dos esforços de Grady McMurtry X°.

O baralho inteiro é projetado para uma representação pictórica da Cabala e especialmente a Árvore da Vida, um sistema de 10 esferas e 22 caminho interconectados que são usados para organizar conceitos místicos. A evidência disso é muito semelhante à evidência apresentada por uma pessoa que está fazendo palavras cruzadas. Ela sabe, pelas pistas da horizontal, que sua palavra é “ESMAG - espaço vazio - R”; portanto, é certo, sem possibilidade de erro, que o espaço vazio seja um “A”.

As Cartas

As cartas da corte e as cartas menores formam o esqueleto do Tarô em sua principal função, como mapa do universo. Mas, no que diz respeito ao significado especial do baralho como chave para fórmulas mágicas, os vinte e dois trunfos (Arcanos Maiores ou ATU) adquirem importância peculiar. Sua atribuição é a seguinte: as três letras-mãe do alfabeto hebraico, Shin, Mem e Aleph, representam os três elementos ativos; as sete chamadas letras duplas, Beth, Gimel, Daleth, Kaph, , Resh e Tau representam os sete planetas sagrados. As doze letras restantes, , Vau, Zain, Cheth, Teth, Yod, Lamed, Nun, Samekh, Ayin, Tzaddi e Koph representam os signos do zodíaco.

Há um ligeiro emparamento ou sobreposição nesse arranjo. A letra Shin tem que servir tanto para o fogo quanto para o espírito, da mesma maneira que o número 2 participa da natureza do número 1; e a letra Tau representa tanto Saturno, quanto o elemento terra. Nessas dificuldades reside uma doutrina.

As cartas da côrte, por sua vez, representam o Pai, Mãe, Filho, Filha em sua plenitude, YHVH.

Eis uma afirmação simples sobre o plano da Árvore da Vida. Os números, ou coisas-em-si, são dez emanações sucessivas provenientes do tríplice véu do Negativo. As cartas menores, numeradas de 1 a 10 correspondem às Sephiroth. Essas cartas são exibidas sob forma quádrupla, porque não são os puros números abstratos, mas símbolos particulares desses números no universo da manifestação, que é, por questão de conveniência, classificado sob a figura de quatro elementos.

As cartas da côrte representam os próprios elementos, cada elemento dividido em quatro sub-elementos.

A Origem

A origem do tarô é muito obscura. Algumas autoridades procuram fazê-la recuar aos antigos Mistérios Egípcios, outras tentam fazê-la avançar a uma época tão recente quanto o século XV, ou mesmo o XVI. Porém, o Tarô certamente existia desde o século XIV, sob o que pode ser denominado sua forma clássica, visto que baralhos dessa data ainda existem, e sua forma não alterou em nenhum aspecto considerável desde aquela época.

Na Idade Média, essas cartas eram bastante empregadas na adivinhação e cartomancia, especialmente pelos ciganos, de modo que era costume referir-se ao Tarô dos Boêmios ou Egípcios. Quando foi descoberto que os ciganos, a despeito da etimologia da palavra, eram de origem asiática, algumas pessoas tentaram encontrar a fonte do Tarô na arte e literatura indianas.

Não há necessidade, aqui, de adentrarmos qualquer discussão acerca desses pontos controvertidos. Alguns eruditos supõem que a R.O.T.A. (Rota, roda) consultada no Collegium ad Spiritum Sanctum (ver o manifesto Fama Fraternitatis dos irmãos da Rosy Cross) era o Tarô.

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