Albertus Magnus. Um filósofo escolástico da Idade Média, de grande erudição, que tinha entre o vulgo a reputação de ser um mago. Nasceu em Lauingen, na Suábia, em 1205, de uma família ilustre, sendo seu subtítulo o de Conde de Bollstadt. Estudou em Pádua e, em 1223, ingressou na Ordem dos Dominicanos. Em 1249, tornou-se diretor da escola de Colônia. Em 1260, o Papa Alexandre VI conferiu-lhe o bispado de Ratisbona. Em 1262, renunciou ao episcopado e retornou a Colônia, dedicando-se ao restante de sua vida aos estudos filosóficos, falecendo ali em 1280. Seus escritos foram muito volumosos, sendo a edição publicada em Lyon, em 1651, composta por vinte e um grandes volumes em folha de rosto.

Albertus foi conectado à Maçonaria Operativa da Idade Média porque muitos supõem que ele tenha sido o verdadeiro inventor do estilo arquitetônico gótico alemão. Heideloff, em sua obra Bauhütte des Mittelalters, diz que "ele reviveu a linguagem simbólica dos antigos, que há tanto tempo jazia adormecida, e a adaptou para adequar-se às formas arquitetônicas". Os maçons aceitaram suas instruções e adotaram, consequentemente, aquele sistema de símbolos que era secretamente comunicado apenas aos membros de seu próprio corpo, e servia até mesmo como um meio de intercomunicação. Alega-se que ele tenha desenhado o plano para a construção da Catedral de Colônia e alterado a Constituição dos Maçons, dando-lhes um novo conjunto de leis.


Referência:
Albert G. MacKey - Encyclopedia of Freemasonry and its kindred sciences v1&v2 (1916)


EnciclopediaMackeyFrontPage.jpg

Este conteúdo pertence à Enciclopédia da Maçonaria e suas Ciências Afins vols 1 & 2
escrito por Albert G. Mackey, M.D., 33°. Conheça o prefácio original na Enciclopédia Maçônica de Mackey. Quer sugerir algo? Não hesite daemonos@ocultura.org.br

EyeintheTriangleStylized.jpg Este conteúdo pertence à categoria Maçonaria.

Quer sugerir algo? Não hesite daemonos@ocultura.org.br