Em latim clássico dado pelo mestre ao seu escravo manumitido como símbolo de manumissão, e como um lembrete de que era a última indignidade não requirida que ele deveria receber. Assim, na Idade Média, a mesma palavra foi aplicada ao golpe infligido na bochecha do cavaleiro recém-criado pelo soberano que o criou com a mesma significação simbólica. Isso às vezes era representado pelo golpe no ombro com a parte plana de uma espada, que erroneamente foi chamado de condecoração. Veja Cavalaria.
Referência:
Albert G. MacKey - Encyclopedia of Freemasonry and its kindred sciences v1&v2 (1916)
| Este conteúdo pertence à categoria Maçonaria. Quer sugerir algo? Não hesite daemonos@ocultura.org.br |
Nota complementar
O termo alapa vem do latim alapa, que significa "tapa" ou "tapa na cara". Na antiguidade, era costume os mestres romanos darem uma alapa em seus escravos manumitidos como um símbolo de sua liberdade. A alapa era vista como um sinal de que o escravo havia sido completamente libertado do domínio de seu mestre e agora era um homem livre.
Na Idade Média, a palavra alapa também passou a ser usada para o golpe infligido na bochecha do cavaleiro recém-criado pelo soberano que o criou. O golpe era visto como um símbolo da coragem e da bravura do cavaleiro, e era um sinal de que ele estava agora pronto para defender a honra e a justiça.
O golpe na bochecha com a parte plana da espada também era conhecido como a "accolade", que vem do francês accolader, que significa "abraçar". A accolade era um gesto de afeto e aprovação, e era um sinal de que o soberano estava dando ao cavaleiro sua bênção e seu apoio.