Yoga é um termo sânscrito que significa União, Integração. O termo é comumente utilizado para denominar um conjunto de práticas de restrição corporal, respiratória e mental, com o objetivo de atingir elevados estados de espiritualidade.
A definição atualmente mais aceita acerca do Yôga é: Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.
Samádhi é um estado de hiperconsciência e megalucidez que só pode ser alcançado através do Yôga. Shivánanda diz: "Não existe Yôga sem kundaliní" e Pátañjali afirma: "A meta do Yôga é o samádhi", desta forma é possível concluir que não existe Yôga real sem que haja o despertamento da kundaliní.
Portanto, Yôga é uma filosofia prática, não tem especulação filosófica ou comportamental, é basicamente sentar, praticar e vivenciar. O campo das especulações filosóficas estão classificados em 2 categorias principais: Sámkhya (naturalismo) e Vêdánta (espiritualismo). O campo das normas comportamentais divide-se em duas categorias principais: Tantra (matriarcal, sensorial e desrepressor) e Brahmácharya (patriarcal, anti-sensorial e repressor). Cada qual decide quais destes campos explorar por sua própria lucidez.
Grafia e Pronúncia
No sânscrito, todas as palavras terminadas em "a" são masculinas e as palavras terminadas em "í" são femininas. Desse modo, a pronúncia nativa seria o Yôga (e a Kundaliní). Além disso, em sânscrito não existem os fonemas "ó" ou "é", o fonema "o" é resultado da junção de "a" + "u" e o fonema "e" é resultado da junção de "a" + "i".
Porém, o "Novo Dicionário Aurélio" dá a grafia Ioga (e não Yoga) como sendo um substantivo feminino, seguindo o uso corrente em português e de acordo com o alfabeto oficial (que não inclui a letra Y).
Veja também
Referências
- Hollanda, A. B. (1975). Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Editora Nova Fronteira, 1a Edição, 15a Impressão.