Trecho removido

O trecho destacado foi removido, pois é delicado e carece de fontes:

Existe uma controvérsia na comunidade thelemica brasileira de que a tradução correta seria "faze o que tu queres pois é tudo da Lei", ou então "Faze o que tu queres será o todo da Lei." Entretanto, foi Karl Germer quem orientou Marcelo Motta para utilizar a tradução " Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei" pois a mesma posui valor guemátrico 93.

Existe alguma referência?

--Frater Ex Lege 08h24min de 22 de Abril de 2008 (BRT)

Não é bem assim...

Motta, em algum livro que não lembro, apenas alega que tem que manter 11 palavras na tradução. O resto é discussão se as diversas versões de traduções dizem ou não o significado "real" da frase.

O original é: "Do what thou wilt shall be the whole of the Law."

Agora as traduções mais conhecidas são:

  • Raul Seixas: "Faze o que tu queres, pois é tudo da Lei!"
  • Motta: "Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei."

A idéia central está preservada, pois "wilt" é (em inglês) verbo na forma arcaica da 2ª pessoa do singular do presente do verbo "to will" (querer). Sendo que em inglês "will" também significa vontade, portanto, para pessoal naturais da língua inglesa existiria algo como o verbo "vontade". O que seria impossível em português, pois a tradução do verbo "wilt" é "queres" (tu), enquanto que a tradução de substantivo "will" é "vontade". Sendo assim, uma tradução mais técnica seria:

"Faze aquela tua vontade (ou ´teu querer´ ou ´o que tu queres´) será ('há de ser') tudo da Lei."

Pode soar estranho, mas antes das críticas peço que leia este trecho do Liber II, Mensagem do Mestre Therion:

Faze o que tu queres deverá ser o todo da Lei
Não há nenhuma lei alem de faze o que tu queres.
A palavra da Lei e' Thelema - significa VONTADE.
A Chave desta Mensagem está nesta palavra: VONTADE. O primeiro, óbvio significado desta Lei é confirmado por antítese: A palavra do pecado é Restrição.

Conclusão, desde que a mensagem seja contextualizada por seus divulgadores, não haverá danos à possíveis traduções da mensagem central.

Além do mais, o Liber AL - enquanto peça central da Filosofia Thelemica - deixa algumas recomendações:

AL I, 36: Meu escriba Ankh-af-na-khonsu, o sacerdote dos príncipes, não mudará em uma letra este livro; mas para que não haja tolice, ele comentará a respeito pela sabedoria de Ra-Hoor-Khu-it.
AL I, 54: Não mudes sequer o estilo de uma letra; pois vê! tu, oh profeta, não contemplarás todos estes mistérios aqui escondidos.
AL II, 54: Nem irão eles que bradam suas tolices de o que tu dizes de nada serve; tu o revelarás: tu vales: eles são os escravos do porque: Eles não são de mim. Os pontos como tu quiseres; as letras? não as mude em estilo ou valor!
AL III, 47: Este livro será traduzido em todas as línguas: mas sempre com o original na escrita da Besta; pois o casual formato das letras e suas posições com relação umas às outras: nestes existem mistérios que nenhuma Besta advinhará.


--Frater ABO 10h02min de 22 de Abril de 2008 (BRT)

Me confundi

Eu me confundi, pensei ter lido o que escrevi e agora conferindo na fonte, vi que me confundi! Vou evitar editar algo sem antes conferir!


--Soror Seshet