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Nabucodonosor II (em acadiano Nabu-cudurri-utsur), filho do Rei Nabopolassar, governou durante 43 anos o Império Neo-babilónico, entre 604 a.C. a 562 a.C.. Não deve ser confundido com Nabucodonosor I. É o mais conhecido governante do Império Neo-babilónio. Foi sucedido pelo seu filho Evil-Merodaque. Ficou famoso pela conquista do Reino de Judá e pela destruição de Jerusalém e seu Templo em 587 a.C., além de suas monumentais construções na cidade da Babilónia: entre elas, os Jardins Suspensos da Babilônia, que ficaram conhecidos como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Seu reinado

Após a morte do rei assírio Assurbanipal, em 631 a.C., o Império Assírio entrou em declíno, devido às revoltas dos povos dominados. Nabopolassar conquista Ninive em 612 a.C. com a ajuda dos Medos, seu vizinhos. O que resta do Império Assirio sucumbe definitivamente em 605 a.C. Assim nasceu o Império Neo-babilónio, muito mais grandioso que o de Hamurabi.

Nabucodonossor II expandiu seu império, conquistanto boa parte da Cilícia, Síria, Fenícia e Palestina. Tomou Jerusalém e levou em cativeiro um grande número de seus habitantes, episódio conhecido como a primeira Diáspora Judaica ou o "cativeiro babilónico". (vide II Reis cap. 25 e Daniel cap. 1.) Derrotou o exército egípcio sob Faraó Neco II em Carquemish, 605 a.C., e em Hamat, anexando o território da Síria. Cercou Tiro durante 13 anos, de 585 a.C. a 572 a.C..

Nabucodonossor II, reestabeleceu o sistema de irrigação, restaurou os templos da Babilónia, protegeu sua capital com linhas de muralhas dupla e um muro entre os rios Tigre e Eufrates ao Norte de Babilônia. Entre as grandes obras que embelezaram a Babilónia, ficaram particularmente famosos os Jardins Suspensos da Babilônia (terraços jardinados construídos em pátios elevados sustentados sobre colunas para agradar à sua mulher, uma princesa meda) e um zigurate (Torre-templo em forma pirâmidal com mais de 90 metros de altura).

Jeoaquim, Rei de Judá, torna-se seu vasalo em 604 a.C., mas pouco depois se rebela. Em 598 a.C., os exércitos babilónicos cercam a cidade. Jeoaquim morre, sendo sucedido pelo seu filho, Joaquim, como Rei de Judá. Joaquim rende-se voluntáriamente e parte para o Exílio em Babilónia. Seu tio Zedequias, é nomeado Rei de Judá. Mas Zedequias, com apoio de sua corte, preferiu rebelar-se contra Nabucodonossor II e confiar na ajuda do Egipto. Onze anos depois, em 587 a.C., o exército de Nabucodonossor II invade o Reino de Judá, tomando as cidades fortificadas de Azecá e Laquis. Depois, inicia o cerco final de 18 meses a Jerusalém. A cidade de Jerusalém e seu Templo são destruídos, restando apenas ruínas fumegantes.

Sua soberba

Muito soberbo e orgulhoso nos seus feitos, é revelado pelo profeta judeu Daniel que seria rebaixado por "um tempo" pelo Deus de Israel, se não deixasse de se engrandecer e não se humilhar aos Seus desígnios. Não dando atenção ao que lhe fora dito, Daniel escreve que o rei perdeu a razão temporariamente, passando a viver como um animal entre os animais do campo, alimentando-se de ervas durante 7 anos. Findo esse tempo, inesperadamente terá recuperado a razão e restabelecido no trono. O relato termina dizendo que o rei reconheceu o seu erro dizendo: "Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvou, exaltou e glorificou ao Rei do Céu, porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba." (Daniel 4:37)



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