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<td>29º</td>
<td>(figr)</td>
<td>O Destroçar do Æon de Osíris</td>
<td>O destroçar do Equilíbrio causado pela Chegada do Æon.</td>
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<td>A Visão da Aurora do Æon de Hórus
(Atu XVII)</td>
<td>Perceba que o Rei do Novo Æon não aparece até o primeiro Æthyr.</td>
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Edição das 11h32min de 15 de novembro de 2006

Liber 418, "A Visão e a Voz, é considerado por Aleister Crowley como o segundo livro em importância, perdendo apenas para Liber Al vel Legis (o Tarô de Thoth por exemplo utiliza bastante as conclusões da obra)). Para obtê-lo, Aleister Crowley e seu discípulo, o poeta inglês Victor Benjamin Neuburg, viajaram as terras áridas da Argélia e ali realizaram invocações específicas de onde saíram a série de conceitos que alicerçaram a filosofia de Thelema.

Valendo-se do sistema enoquiano de John Dee e Eduard Kelley, Crowley iniciou as invocações no ano e 1900 e.v. no México, porém o seu despreparo espiritual o levou apenas a invocação dos dois primeiros Aethyrs (as invocações se iniciaram no trigésimo e seguiram na ordem decrescente). Em 1909 e.v., no dia 18 de Novembro chega a Argélia e dá seqüência ao processo, repetindo a experiências de seus compatriotas: no dia 23 de Novembro, de posse de uma pedra-de-vidência, um topázio dourado, incrustada numa cruz grega de cinco quadrados e uma rosa de quarenta e nove pétalas no meio, penetrou nos Aethyrs, entoando o chamado da décima nona chave enoquiana, ficando a cargo de seu chela a função de escriba.

O resultado foi um conjunto de visões de caráter enigmático, em sua maioria, porém, de uma força e beleza impressionantes. Nitidamente influenciada pelo Apocalipse de São João (originalmente um apócrifo), a obra expõe acontecimentos futuros e explica alguns pontos importantes da iniciação thelêmica: ali está reconstrução do ritual de Abramelim, o Mago, o caminho para a Travessia do Abismo, a simbolização da derrocada do Aeon de Virgem-Peixes e a revelação de Babalon e seu papel na evolução espiritual, todos esses eventos costurados pelo tema principal: o nascimento de um Magister Templi ou Buda. Ambas as obras tratam do mesmo evento, a primeira, no entanto, tornou-se obscura e hermética, cabendo a Besta desenvolver uma mais adequada (e ainda hermética) a nova era que anunciou.

Os Aethyrs e o Liber 418

Æthyr Nome Título (418) Descrição
30º (figr) Exordium do Equinócio dos Deuses Fora do Cubo - o mundo material - está a esfera-sistema do mundo espiritual que o envolve. A Invocação parece ser um tipo de Exordium, um resumo da chegada no novo Æon, o Æon de Hórus, a criança coroada.
29º (figr) O Destroçar do Æon de Osíris O destroçar do Equilíbrio causado pela Chegada do Æon.
28º (figr) A Visão da Aurora do Æon de Hórus (Atu XVII) Perceba que o Rei do Novo Æon não aparece até o primeiro Æthyr.