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Apesar dele ser o deus do submundo, ele não é um demônio ou um deus obscuro. Ao contrário, ele representa a esperança dos egípcios em viver em glória para sempre na vida depois da morte. | Apesar dele ser o deus do submundo, ele não é um demônio ou um deus obscuro. Ao contrário, ele representa a esperança dos egípcios em viver em glória para sempre na vida depois da morte. | ||
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"Eu sou o Coração; e a cobra está enroscada | :"Eu sou o Coração; e a cobra está enroscada | ||
Em volta do invisível coração da mente. | Em volta do invisível coração da mente. | ||
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''"Abrogados estão todos os rituais, todas as ordálias, todas as palavras e sinais. Ra-Hoor Khuit tomou seu assento no Oriente ao Equinócio dos Deuses; e que Asar seja com Isa, que também são um. Mas eles não são de me. Que Asar seja o adorante, Isa o sofredor; Hoor em seu secreto nome e esplendor é o Senhor iniciando."'' | :''"Abrogados estão todos os rituais, todas as ordálias, todas as palavras e sinais. Ra-Hoor Khuit tomou seu assento no Oriente ao Equinócio dos Deuses; e que Asar seja com Isa, que também são um. Mas eles não são de me. Que Asar seja o adorante, Isa o sofredor; Hoor em seu secreto nome e esplendor é o Senhor iniciando."'' | ||
==Ver também== | ==Ver também== |
Edição das 14h41min de 10 de setembro de 2008
A Enéade | |
A Ogdóade | |
Outros Deuses Egípcios | |
Anúbis |
Khonsu |
Osíris, também designado pelo nome Asar, era um dos filhos de Nut e Geb, ao lado de sua irmã Ísis, (com quem se casou) e seu irmão ciumento Seth, que mais tarde o matou.
Osíris aparece como uma múmia de barba, carregando um gancho como poder supremo. Ele usava a coroa branca do Alto Egito, com penas vermelhas. Sua pele é verde para representar a vegetação – como rei, ele ensinou os egípcios a agricultura.
Apesar dele ser o deus do submundo, ele não é um demônio ou um deus obscuro. Ao contrário, ele representa a esperança dos egípcios em viver em glória para sempre na vida depois da morte.
Osíris e Thelema
Referências à Osíris em Thelema aparecem nos seguntes Libri:
Liber LXV, cap.I, v.I:
- "Eu sou o Coração; e a cobra está enroscada
Em volta do invisível coração da mente. Ergue-te, ó minha cobra! Está chegada a hora Da velada e santa inevável flor. Sobe ó minha cobra, para o brilho do florescimento No cadáver de Osíris que flutua na tumba! Ó coração de minha mãe, de minha irmã, meu prórpio, Tu és dado ao Nilo, para o terrível Tífon! Ah me! Porém a gloria da viraz tormenta Enfaixa-te e envolve-te no frenesi da forma. Aquieta-te ó minha alma, afim de que o encanto se dissolva Quando as baquetas forem erguidas e os aeons se succederem. Vê! Como em minha beleza tu és alegre, Ó cobra, que acaricias a coroa de meu coração! Vê! Nós somos um, e a tempestade dos anos desce no poente, e o Escaravelho aparece. Ó Escaravelho! O zumbido de tua dolorosa nota Seja sempre o transe desta trêmula garganta! Eu aguardo a despertar! o chamado do alto, do Senhor Adonai, do Senhor Adonai!"
Livro da Lei, cap.I, v.49:
- "Abrogados estão todos os rituais, todas as ordálias, todas as palavras e sinais. Ra-Hoor Khuit tomou seu assento no Oriente ao Equinócio dos Deuses; e que Asar seja com Isa, que também são um. Mas eles não são de me. Que Asar seja o adorante, Isa o sofredor; Hoor em seu secreto nome e esplendor é o Senhor iniciando."