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:Ele toma, então, o Juramento e torna-se livre - incondicionado - o Absoluto.
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:Ardendo na chama de sua Prece, e renascida - a Fênix!
:Ardendo na chama de sua Prece, e renascida - a Fênix!
Comentário de Crowley:
:Sacou? = entendeste tu? Também a Fênix usa gravetos para acender o fogo no qual se queima.
No Magick, O Livro 4, Crowley comenta que a Missa da Fênix "deverá ser realizada diariamente ao pôr do sol por todo magista".
==O "sinal apropriado"==
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O texto não explica qual é o sinal "apropriado" ou "sacramental". Duas possibilidades são o círculo e a cruz ou a "Marca da Besta".
==Sobre o "corte"==
DuQuette (1993) percebe que:
:"É óbvio no texto que o Magista deve realmente fazer sangrar para consagrar o Bolo de Luz antes de consumí-lo. Mas em nenhum lugar é indicado que dor, cicatriz ou ferimento é um elemento requerido pela cerimônia. Ela é uma Eucarisita, não um ritual de auto-mutilação."
Ele adverte o uso de um instrumento esterilizado, tal como um riscador de mecânico, para arranhar levemente a marca na pele. Em certo momento, um leve aumento na pressão será o bastante para produzir uma pequena gota de sangue para o Bolo.
==Referências==
*[http://www.thelemapedia.org/index.php/Mass_of_the_Phoenix Thelemapedia] - retirado dia 28/11/2008 e.v.


[[Categoria:Thelema]]
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[[Categoria:Rituais]]
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Edição atual tal como às 13h10min de 28 de novembro de 2008

A Missa da Fênix (tecnicamente chamada Liber XLIV ou 44) é um ritual eucarístico escrito por Aleister Crowley, que apareceu pela primeira vez em O Livro das Mentiras, Capítulo 44, em 1913. A Missa da Fênix é um ritual oficial da A.'.A.'..

O ritual

O Magista, seu peito nu, de pé diante de um altar no qual está seu Cinzel, Sino, Turíbulo, e dois dos Bolos de Luz. No Sinal do Entrante ele estende as mãos ao Oeste sobre o Altar, e grita:

Saudações Ra, que vais em tua barca
Nas cavernas da Escuridão!

Ele faz o sinal de Silêncio, e leva o Sino, e Fogo, em suas mãos.

Ao Leste do Altar veja-me de pé
Com Luz e Música em minha mão!

Ele golpeia Onze vezes no Sino 333-55555-333 e coloca o Fogo no Turíbulo.

Eu golpeio o Sino: Eu acendo a Chama;
Eu profiro o Nome misterioso.
ABRAHADABRA

Ele golpeia onze vezes no Sino.

Agora eu começo a prece: Tu Criança,
Teu nome sagrado e imaculado!
Teu reino é chegado; Tua vontade é feita.
Aqui está o Pão; aqui está o Sangue.
Traga-me através da meia-noite para o Sol!
Salve-me do Mal e do Bem!
Que aquela Tua única coroa de todas as Dez
Mesmo aqui e agora seja minha. AMÉM.

Ele põe o primeiro Bolo no Fogo do Turíbulo.

Eu queimo o Bolo-Incenso, proclamo
Estas adorações de Teu nome.

Ele os faz como em Liber Legis, e golpeia Onze vezes novamente no Sino. Com o Cinzel ele então faz sobre seu peito o sinal apropriado.

Veja este meu peito sangrando
Cortado com o sinal sacramental!

Ele põe o segundo Bolo na ferida.

Eu estanco o Sangue; a hóstia absorve
Isto, e o sumo sacerdote invoca!

Ele come o segundo Bolo.

Este Pão que eu como. Este Juramento que eu presto
Conforme eu me inflamo com a prece:
"Não há nenhuma graça: não há nenhuma culpa:
Esta é a Lei: FAZE O QUE TU QUERES!"

Ele golpeia Onze vezes no Sino, e grita

ABRAHADABRA.
Eu entrei com aflição; com alegria
E agradecido eu agora vou adiante,
Para realizar meu prazer na terra
Entre as legiões dos vivos.

Ele vai adiante.

Explanação

Do Livro das Mentiras:

"Este é o número especial de Hórus; é o sangue hebraico; e a multiplicação de 4 pelo 11, o número de Magick, explana 4 em seu melhor sentido. Mas veja em particular os relatos em Equinox I, vii, sobre circunstâncias do Equinócio dos Deuses.
A palavra "Fênix" pode ser tida como incluindo a idéia de "Pelicano", o pássaro que, diz a fábula, alimenta seus filhotes com o sangue de seu próprio peito. Contudo as duas idéias, apesar de cognatas, não são idênticas, e "Fênix" é o símbolo mais exato.
Este capítulo explica o capítulo 62. Seria impróprio comentar mais sobre um ritual que tem sido aceito como oficial pela A.'.A.'..

Capítulo 62 do Livro das Mentiras:

SACOU?
A Fênix tem um Sino para Som; Fogo para Visão; Faca para Toque; dois bolos, um para provar, outro para cheirar.
Ele se põe diante do Altar do Universo ao Pôr do Sol, quando a vida terrena se desvanece.
Ele convoca o Universo, e coroa-o com Luz MÁGICKA para substituir o sol de luz natural.
Ele ora a, e homenageia, Ra-Hoor-Khuit; a Ele, ele então sacrifica.
O primeiro bolo, assado, ilustra o lucro tirado do esquema de encarnação.
O segundo, misturado com o sangue de sua vida e comido, ilustra o uso da vida inferior para alimentar a vida superior.
Ele toma, então, o Juramento e torna-se livre - incondicionado - o Absoluto.
Ardendo na chama de sua Prece, e renascida - a Fênix!

Comentário de Crowley:

Sacou? = entendeste tu? Também a Fênix usa gravetos para acender o fogo no qual se queima.

No Magick, O Livro 4, Crowley comenta que a Missa da Fênix "deverá ser realizada diariamente ao pôr do sol por todo magista".

O "sinal apropriado"

Circle cross.gif
Mark beast.gif

O texto não explica qual é o sinal "apropriado" ou "sacramental". Duas possibilidades são o círculo e a cruz ou a "Marca da Besta".

Sobre o "corte"

DuQuette (1993) percebe que:

"É óbvio no texto que o Magista deve realmente fazer sangrar para consagrar o Bolo de Luz antes de consumí-lo. Mas em nenhum lugar é indicado que dor, cicatriz ou ferimento é um elemento requerido pela cerimônia. Ela é uma Eucarisita, não um ritual de auto-mutilação."

Ele adverte o uso de um instrumento esterilizado, tal como um riscador de mecânico, para arranhar levemente a marca na pele. Em certo momento, um leve aumento na pressão será o bastante para produzir uma pequena gota de sangue para o Bolo.

Referências