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===Tabela de Correspondências===
===Tabela de Correspondências===
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<td rowspan="2">'''Chakra'''</td>
<td>&nbsp;</td>
<td colspan="3">'''Correlações Qabalísticas de acordo com:'''</td>
<td colspan="3">'''Correlações Qabalísticas de acordo com:'''</td>
</tr>
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<td>'''Chakra'''</td>
<td>'''Crowley'''</td>
<td>'''Crowley'''</td>
<td>'''Fuller'''</td>
<td>'''Fuller'''</td>
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<td>[[Ajna]]</td>
<td>[[Ajna]]</td>
<td>[[Chokmah]]</b></div></td>
<td>[[Chokmah]]</td>
<td>[[Chokmah]]</td>
<td>[[Chokmah]]</td>
<td>[[Chokmah]]</td>
<td>[[Chokmah]]</td>
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<td>[[Tiphareth]]</td>
<td>[[Tiphareth]]</td>
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<tr class="fundocor">
<tr>
<td class="indices" height="40"><div align="center">Manipura</div></td>
<td>[[Manipura]]</td>
<td class="indices"><div align="center"><b>Netzach</b></div></td>
<td>[[Netzach]]</td>
<td><div align="center"><b>Geburah</b></div></td>
<td>[[Geburah]]</td>
<td><div align="center"><b>Tiphareth</b></div></td>
<td>[[Tiphareth]]</td>
</tr>
</tr>
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<tr>
<td class="indices" height="67"><div align="center">Svadhistana</div></td>
<td>[[Svadhistana]]</td>
<td class="indices"><div align="center"><b>Hod</b></div></td>
<td>[[Hod]]</td>
<td><div align="center"><b>Yesod</b></div></td>
<td>[[Yesod]]</td>
<td><div align="center"><b>Yesod</b></div></td>
<td>[[Yesod]]</td>
</tr>
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<tr class="fundocor">
<tr>
<td class="indices" height="40"><div align="center">Muladhara</div></td>
<td>[[Muladhara]]</td>
<td class="indices"><div align="center"><b>Yesod</b></div></td>
<td>[[Yesod]]</td>
<td><div align="center"><b>Malkuth</b></div></td>
<td>[[Malkuth]]</td>
<td><div align="center"><b>Malkuth</b></div></td>
<td>[[Malkuth]]</td>
</tr>
</tr>
</table>
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Edição atual tal como às 07h48min de 8 de abril de 2008

Chakras ou centros de força, segundo a denominação sânscrita significa "roda" ou disco, "disco giratório".

"Os chakras estão situados na superfície do corpo elétrico a cerca de seis milímetros da superfície do corpo físico. Ao olhar clarividente aparecem como depressões em forma de pires, constituindo vórtices". (O Duplo Elétrico, Arthur Powell)

Todos os indivíduos possuem esses centros, embora varie bastante, cada qual tem seu próprio grau de desenvolvimento. O grau de desenvolvimento pode ser aferido pela intensidade de seu brilho ou vibração. O primeiro é medido pela clarividência, o segundo pelas mãos (sensibilidade) ou por radiestesia.

Como vórtices, aspiram e expelem forças que influem tanto no plano sutil quanto no denso. Essa força pode ser chamada de Prana.este, por sua vez, mantém a vida do corpo físico. Outra função importante dos chakras é de transmitir a consciência espiritual á memória física.

Número de chakras

Não há um consenso sobre o numero exato de centros de fora existentes em cada ser humano. Vários textos tântricos asseguram que há no mínimo 88.000 deles; afortunadamente, nem seus nomes nem uma lista de suas funções e atributos. Geralmente, assume-se que sejam trinta chakras maiores, alguns deles situados em lugares tão incomuns quanto a ponta do nariz, todos eles interconectados por canais sutis de energia, os equivalentes psíquicos dos nervos, artérias e veias, que são chamadas de nadis. Mas apenas sete desses chakras são de maior importância no sistema da fisiologia esotérica.

Chakras e Sephiroth

Existem três métodos bem conhecidos de correlacionar os sete chakras principais com as sephiroth da qabalah. O primeiro está contido na coluna CXVIII do 777, a compilação das correspondências organizadas por Aleister Crowley e primeiramente publicada em 1909. a maioria das colunas contidas no 777 não são mais do que tabulações dos materiais que se encontravam espalhados pelas várias "Leituras de Conhecimento" e outros manuscritos de instrução da Golden Dawn. Esse não é o caso da coluna CXVIII, entretanto, é de se presumir que essa coluna tenha sido compilada por Crowley com base em intuições e pesquisas dele mesmo e Alan Benneth, seu professor oculto. O segundo sistema de correlação está contido em vários escritos do Major-General J.F.C. Fuller, sendo um pupilo de Crowley e seus sistema é claramente uma variante daquele contido em 777. Por último e mais recente, está aquela correlação que Dion Fortune expôs em seu livro "A Cabala Mística".

Aqueles estudantes que são conhecedores das correlações de Crowley somente através do relato dado por Dion Fortune, ficarão surpresos em notar que na tabela acima é indicado que Crowley igualava o chakra Manipura com Netzach e o chakra Anahata com as três sephiroth, Chesed, Geburah e Tiphereth, representa o plexo solar e o peito; parece razoável, portanto, atribuí-las aos chakras Manipura e Anahata como o faz Crowley.

Enquanto Crowley atribuía o Muladhara a Yesod, Dion Fortune e J.F.C. Fuller estavam de acordo que ele deveria ser atribuído a Malkuth, a sephirah que representa o mundo de matéria densa. Fuller o fazia porque o Muladhara é freqüentemente pintado simbolicamente como um lótus de quatro pétalas; essas pétalas, dizia ele, representa os quatro elementos alquímicos da Terra, Ar, Fogo e Água. Ele poderia ter fortalecido seu argumento se tivesse associado o tattwa Prithivi, simbolizando o elemento Terra que é tradicionalmente associado com o chakra Muladhara. Dion Fortune suportou seu argumento acrescentando sua nota psicanalítica que parecia sugerir que Crowley tinha uma "mentalidade infantil" na qual "as funções de reprodução e excreção são confundidas". A base real da atribuição de Fuller/Fortune parece-me ter sido, primeiramente, uma descrição cabalística tradiconal de Malkuth correspondente ás "nádegas e ânus do homem perfeito" e, em segunda lugar, uma crença de que o períneum - a área do corpo supostamente associada com o Muladhara - pode ser igualado ao ânus. Parece não haver justificativa real para tal crença; a tradição tântrica especificamente assegura que as partes do corpo que tem relacionamento especial com o Muladhara são os testículos e os ovários, não o ânus e as nádegas. Se alguém estava confundindo excremento e reprodução esses foram Fuller e Fortune, não Crowley.

O chakra Muladhara tem, como foi explicado antes em relação aos tattwas, um relacionamento com o elemento Terra que sem dúvidas corresponde a Malkuth. Mas o essencial sobre Muladhara é que ele é a habitação (ou assento) da Kundalini, o poder serpentino de Shakti, o elemento dinâmico nos relacionamentos de polaridade em geral e na sexualidade humana em particular.

Há um consenso geral dentre os qabalistas de que a sexualidade pertença a Yesod e, se assim o é, não pode haver dúvidas de que Crowley estava perfeitamente correto em atribuir o Muladhara àquela sephirah.

Não há, de fato, qualquer razão para presumir, como Fuller e Fortune parecem ter deduzido, que Malkuth deve ser igualado com qualquer chakra. Malkuth simboliza o universo material e nenhum dos chakras pertence aquele universo, embora, é claro, eles supostamente o influenciam. É perfeitamente razoável, no entanto, associar a Muladhara a Yesod como subsomando Malkuth apenas como as "forças formadoras" de Yesod em um senso que soma o mundo da matéria densa.

Tabela de Correspondências

  Correlações Qabalísticas de acordo com:
Chakra Crowley Fuller Fortune
Sahasrara Kether Kether Kether
Ajna Chokmah Chokmah Chokmah
Vishuddha Binah Binah Daath
Anahata Chesed/Geburah/Tiphareth Chesed Tiphareth
Manipura Netzach Geburah Tiphareth
Svadhistana Hod Yesod Yesod
Muladhara Yesod Malkuth Malkuth

Referências