Abraxas
Basilides, o líder da seita egípcia dos Gnósticos, ensinava que havia sete emanadores, emanações ou eons, do Deus Supremo; que essas emanações geraram os anjos da mais alta ordem; que esses anjos formaram um céu para sua habitação e geraram outros anjos de natureza inferior à própria deles; que com o tempo foram formados outros céus e criados outros anjos, até que o número total de anjos e seus respectivos céus chegou a 365, o que corresponde ao número de dias em um ano; e, finalmente, que sobre todos eles presidia um Senhor onipotente, porém inferior ao Deus Supremo, cujo nome era Abraxas. Agora, essa palavra Abraxas, no valor numérico de suas letras quando escrita em grego, ABPAZAE [1], equivale a 365, o número de mundos no sistema basilidiano, assim como o número de dias no ano: A=1, B=2, P=100, A=1, Z=60, A=1, E=200 = 365. O deus Abraxas era, portanto, um tipo ou símbolo do ano, ou da revolução da Terra ao redor do sol. Essa referência mística do nome de um deus ao período anual era familiar aos antigos e pode ser encontrada em pelo menos outros dois casos. Assim, entre os persas, as letras do nome do deus Mitras, e de Belenus entre os gauleses, somavam cada uma 365.
| M = 40 E = 5 |
B = 2 H= 8 |
Um Grau instituído em 1824, na cidade de Nova York, principalmente para fins sociais, e conferido em um corpo independente. Suas cerimônias eram semelhantes às do Grau de Ordem do Sumo Sacerdócio, o que causou ofensa ao Grande Capítulo Real do Arco da Aliança do Estado, e o pequeno grupo se dispersou em 1825.
Referência:
Albert G. Mackey - Encyclopedia of Freemasonry and its kindred sciences v1&v2 (1916)
==Ver também==
- ↑ ΑΒΠΑΖΑΕ, ou seja Alfa Βeta Pi Alfa Zeta Alfa Épsilon