Sem resumo de edição
 
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  Deveria ser vantajoso fazer um estudo meio detalhado da visualmente estranha palavra AUMGN, pois sua análise proporciona uma excelente ilustração dos princípios os quais o Praticus pode construir suas próprias Palavras Sagradas.
Deveria ser vantajoso fazer um estudo meio detalhado da visualmente estranha palavra AUMGN, pois sua análise proporciona uma excelente ilustração dos princípios os quais o Praticus pode construir suas próprias Palavras Sagradas.
  Esta palavra foi proferida pelo próprio Mestre Therion, como um meio de declarar seu próprio trabalho como A Besta, o logos do Æon. Para entender isto, precisamos fazer uma consideração preliminar da palavra a qual ela substitui e da qual ela foi desenvolvida: a palavra AUM.
 
    A palavra AUM é o mantra sagrado Hindu o qual foi o supremo hieróglifo da Verdade, um compêndio do Conhecimento Sagrado. Muitos volumes foram escritos levando isto em consideração; mas, para nosso atual propósito, será necessário apenas explicar como isto veio para servir de representação do principal princípio filosófico dos rishis.
Esta palavra foi proferida pelo próprio Mestre Therion, como um meio de declarar seu próprio trabalho como A Besta, o logos do Æon. Para entender isto, precisamos fazer uma consideração preliminar da palavra a qual ela substitui e da qual ela foi desenvolvida: a palavra AUM.
  Primeiramente, representa o curso completo do som. É pronunciada forçando a respiração de trás da garganta com a boca inteiramente aberta, através da cavidade bucal com os lábios moldados de forma a modificar o som de A para O (ou U), aos lábios fechados, quando se transforma em M. Simbolicamente, isto anuncia o curso da Natureza procedendo da criação livre e sem forma, passando pela preservação controlada e dotada de forma, até chegar ao silêncio da destruição. Os três sons são harmonizados em um; e assim a palavra representa a Trindade Hindu de Brahma, Visnu e Siva, e a operação no Universo de sua energia triúna. Ela é, assim, a fórmula de um manvantara, ou período de existência manifesta, que se alterna com um pralaya, durante o qual, a criação está latente.
 
  Analisado cabalisticamente, a palavra possui propriedades similares. A é o negativo, e também a unidade que o concentra em uma forma positiva. A é o Espírito Santo, o qual concebe Deus em carne sob a Virgem, de acordo com a fórmula conhecida pelos estudantes de The Golden Bough (O Ramo Dourado). A é ainda o “Bebê no Ovo” assim gerado. A qualidade de A é, então, bissexual. Ele é o ser original – Zeus Arrhenothelus, Bacchus Diphues, ou Baphomet.
A palavra AUM é o mantra sagrado Hindu o qual foi o supremo hieróglifo da Verdade, um compêndio do Conhecimento Sagrado. Muitos volumes foram escritos levando isto em consideração; mas, para nosso atual propósito, será necessário apenas explicar como isto veio para servir de representação do principal princípio filosófico dos rishis.
  U ou V é o filho manifesto. Seu número é 6. Refere-se, portanto, à natureza dual do logos como divino e humano; o entrelaçar do triângulo certo e do triângulo inverso no Hexagrama. Ele é o primeiro número do Sol, cujo último número▫ é 666, “o número do homem”.
Primeiramente, representa o curso completo do som. É pronunciada forçando a respiração de trás da garganta com a boca inteiramente aberta, através da cavidade bucal com os lábios moldados de forma a modificar o som de A para O (ou U), aos lábios fechados, quando se transforma em M.  
 
Simbolicamente, isto anuncia o curso da Natureza procedendo da criação livre e sem forma, passando pela preservação controlada e dotada de forma, até chegar ao silêncio da destruição. Os três sons são harmonizados em um; e assim a palavra representa a Trindade Hindu de Brahma, Visnu e Siva, e a operação no Universo de sua energia triúna. Ela é, assim, a fórmula de um manvantara, ou período de existência manifesta, que se alterna com um pralaya, durante o qual, a criação está latente.
 
Analisado cabalisticamente, a palavra possui propriedades similares. A é o negativo, e também a unidade que o concentra em uma forma positiva. A é o Espírito Santo, o qual concebe Deus em carne sob a Virgem, de acordo com a fórmula conhecida pelos estudantes de The Golden Bough (O Ramo Dourado). A é ainda o “Bebê no Ovo” assim gerado. A qualidade de A é, então, bissexual. Ele é o ser original – Zeus Arrhenothelus, Bacchus Diphues, ou Baphomet.
 
U ou V é o filho manifesto. Seu número é 6. Refere-se, portanto, à natureza dual do logos como divino e humano; o entrelaçar do triângulo certo e do triângulo inverso no Hexagrama. Ele é o primeiro número do Sol, cujo último número▫ é 666, “o número do homem”.


▫ Nota: O Sol sendo 6, um quadrado 6x6 contém 36 quadrados. Nós dispomos os números de 1 a 36 neste quadrado, de modo que cada linha, coluna, e diagonal somem o mesmo número. Este número é 111; o total de todos é 666.
▫ Nota: O Sol sendo 6, um quadrado 6x6 contém 36 quadrados. Nós dispomos os números de 1 a 36 neste quadrado, de modo que cada linha, coluna, e diagonal somem o mesmo número. Este número é 111; o total de todos é 666.


  A letra M exibe a término deste processo. Ela é “O Enforcado” do Tarô; a formação do individual a partir do absoluto é concluída por sua morte.
A letra M exibe a término deste processo. Ela é “O Enforcado” do Tarô; a formação do individual a partir do absoluto é concluída por sua morte.
  Nós vemos, desta maneira, como AUM é, em qualquer sistema, a expressão de um dogma que implica catástrofe na Natureza. Ela é cognata com a fórmula do Deus Assassinado. A “ressurreição” e “ascensão” não estão implícitas nisto. São invenções mais recentes sem a base necessária; elas podem ser descritas de fato como os fantasmas de Freud, conjurados pelo medo de encarar a realidade.  
 
Nós vemos, desta maneira, como AUM é, em qualquer sistema, a expressão de um dogma que implica catástrofe na Natureza. Ela é cognata com a fórmula do Deus Assassinado. A “ressurreição” e “ascensão” não estão implícitas nisto. São invenções mais recentes sem a base necessária; elas podem ser descritas de fato como os fantasmas de Freud, conjurados pelo medo de encarar a realidade.  


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Este artigo faz parte do Magick e está sendo traduzido por Frater AUMGN.
Este artigo faz parte do Magick e está sendo traduzido por Frater AUMGN.

Edição das 18h45min de 10 de outubro de 2007

Deveria ser vantajoso fazer um estudo meio detalhado da visualmente estranha palavra AUMGN, pois sua análise proporciona uma excelente ilustração dos princípios os quais o Praticus pode construir suas próprias Palavras Sagradas.

Esta palavra foi proferida pelo próprio Mestre Therion, como um meio de declarar seu próprio trabalho como A Besta, o logos do Æon. Para entender isto, precisamos fazer uma consideração preliminar da palavra a qual ela substitui e da qual ela foi desenvolvida: a palavra AUM.

A palavra AUM é o mantra sagrado Hindu o qual foi o supremo hieróglifo da Verdade, um compêndio do Conhecimento Sagrado. Muitos volumes foram escritos levando isto em consideração; mas, para nosso atual propósito, será necessário apenas explicar como isto veio para servir de representação do principal princípio filosófico dos rishis. Primeiramente, representa o curso completo do som. É pronunciada forçando a respiração de trás da garganta com a boca inteiramente aberta, através da cavidade bucal com os lábios moldados de forma a modificar o som de A para O (ou U), aos lábios fechados, quando se transforma em M.

Simbolicamente, isto anuncia o curso da Natureza procedendo da criação livre e sem forma, passando pela preservação controlada e dotada de forma, até chegar ao silêncio da destruição. Os três sons são harmonizados em um; e assim a palavra representa a Trindade Hindu de Brahma, Visnu e Siva, e a operação no Universo de sua energia triúna. Ela é, assim, a fórmula de um manvantara, ou período de existência manifesta, que se alterna com um pralaya, durante o qual, a criação está latente.

Analisado cabalisticamente, a palavra possui propriedades similares. A é o negativo, e também a unidade que o concentra em uma forma positiva. A é o Espírito Santo, o qual concebe Deus em carne sob a Virgem, de acordo com a fórmula conhecida pelos estudantes de The Golden Bough (O Ramo Dourado). A é ainda o “Bebê no Ovo” assim gerado. A qualidade de A é, então, bissexual. Ele é o ser original – Zeus Arrhenothelus, Bacchus Diphues, ou Baphomet.

U ou V é o filho manifesto. Seu número é 6. Refere-se, portanto, à natureza dual do logos como divino e humano; o entrelaçar do triângulo certo e do triângulo inverso no Hexagrama. Ele é o primeiro número do Sol, cujo último número▫ é 666, “o número do homem”.

▫ Nota: O Sol sendo 6, um quadrado 6x6 contém 36 quadrados. Nós dispomos os números de 1 a 36 neste quadrado, de modo que cada linha, coluna, e diagonal somem o mesmo número. Este número é 111; o total de todos é 666.

A letra M exibe a término deste processo. Ela é “O Enforcado” do Tarô; a formação do individual a partir do absoluto é concluída por sua morte.

Nós vemos, desta maneira, como AUM é, em qualquer sistema, a expressão de um dogma que implica catástrofe na Natureza. Ela é cognata com a fórmula do Deus Assassinado. A “ressurreição” e “ascensão” não estão implícitas nisto. São invenções mais recentes sem a base necessária; elas podem ser descritas de fato como os fantasmas de Freud, conjurados pelo medo de encarar a realidade.

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Este artigo faz parte do Magick e está sendo traduzido por Frater AUMGN.